quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

adeus ano velho, feliz ano novo!


Dois mil e nove. Um ano que passou rápido. Talvez o ano que tenha passado mais rápido dentre os anos que passaram rápido. Pode ter sido pelo progresso da tecnologia, que nos dá a impressão de que, com o bombardeio de informações que nos é fornecida, o tempo voe. E informação não faltou.
Não somente para mim, estudante que prestou vestibular esse ano, mas para todos aqueles que também estiveram nessa batalha; não só a batalha, mas quase a guerra foi perdida pelo lado emocional esse ano. Gripe suína, atraso de aulas, roubo da prova do enem, adesão das universidades ao enem, dispersão seguinte de algumas universidades à prova do enem, informações, informações e informações, que vieram como uma bomba na cabeça dos estudantes esse ano. Mas a guerra não foi perdida.
Esse ano na verdade foi um ano de completa reviravolta. Pessoalmente falando, GJ fez muita falta, muita. Em compensação, de fevereiro a outubro ter sido coordenadora de quinze jovens em instrução me modificou muito. Esse ano senti o peso da responsabilidade.
A proposito grupo azul, nunca deixarei de dizer, vocês foram meu maior orgulho e a minha felicidade foi ver as escolhas certas que vocês fizeram. No início não me sentia capaz, mas hoje eu digo, eu também aprendi muito com vocês.
O peso da responsabilidade só aumentou. Fiz dezoito anos. Me tornei maior de idade, e com isso se disponibilizam certas liberdades, que agora dependem do livre arbítrio.
Outra coisa que mudou completamente meu itinerário, meu comportamento, minha inibição, e minha vida foi a banda. Voltar a cantar. Mergulhar de cabeça num universo que para mim, já estava adormecido. A música voltou na minha vida; e eu gostei.
Foi também o ano em que a escola acabou. Me formei, nos formamos. Missão cumprida? Espero que sim. Todo o período de escola será para sempre lembrado. Os amigos que fiz, as histórias que vivi; tudo será inesquecível.
Foram diversas mudanças drásticas. Mas a maioria, para melhor. dois mil e nove será lembrado como o ano das mudanças, o ano dos testes, o ano do equilíbrio.
Agradeço a Deus por esse ano que passou. E que o ano de dois mil e dez seja um ano de muitas conquistas e de vitória. Que os objetivos que tanto traçamos esse ano sejam alcançados.

A todos um abençoado e feliz 2010 !

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Foi meu eu-lírico (eu não!)

to só procurando as idéias que se esconderam. Na verdade elas estão bem aqui, em algum lugar, e eu sei. Pensei que tivesse embaixo da sacola, mas não está; nao está debaixo da cadeira, nao está longe daqui. Eu posso ve-las. Posso ve-las. Ve-las. Nao vou dizer com o que isso se parece há(rá). As sinapses vêm involuntariamente como o salvar involuntario do blog assim que eu escrevo algo. Voce nao pede, mas simplesmente acontece. Ideias , ideias , ideias. Um texto sobre maior idade, aniversario, natal, fim de ano, colação de grau, festa de formatura, e tantas e tantas outras. Todas aqui, todas lá todas juntas e sozinhas , misturadas e incompativeis. Nada se completa, mas seguem o ciclo. Nao pergunte qual, mas estao todas aí , montando a linha, que linha. As janelas sobem e descem, sobem e descem , como o elevador lotado na hora do rush, em que todos voltam pra almoçar correndo. Porque correm? Nao sei. Tambem nao sei porque comecei em dissertação e agora escrevo em narrativa. Nao sei. Porque o uso da primeira pessoa? Egoísmo. Egocentrismo. Ideias , que sem ideias, sao expostas, como se alguem realmente quisesse ler ou saber. Ninguem quer nem saber do seu artigo de opiniao oculto, imagine dissertado. Começo a rir. Por dentro, rir. ha ha ha. Pra variar, a graça transborda pelos meus poros e inunda o recinto. Que coisa i-d-i-o-t-a. Foi tanto o tempo assim que fiquei sem escrever? Sera que existe outra regra da lingua portuguesa? :O Sera que ainda falam portugues? Ta parei.
tchau

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

E ficam as lembranças

De dias felizes, de dias marcantes, de todos os dias que vivemos com eles. Aqueles que já não podem mais estar conosco na Terra. Aqueles que fizeram parte de nossa vida, e, sem dar Adeus, se foram.
Dia de finados, em geral, passa-se por um dia triste, mas na verdade não deveria ser. Um dia de nostalgia? Talvez. Mas com certeza é um dia de reflexão, um dia de muitas memórias, um dia de saudade.
Certamente, é difícil esquecer a dor de perder alguém a quem se ama. Mas eu descobri, o tempo é como uma vassoura de tristezas, que varre o sofrimento a medida que passa. O que fica no piso da vida, na base da vida, acaba sendo o amor; quem amamos pode até ter ido embora, mas não há como esquecer o amor que eles deixaram conosco; que tantas vezes foi motor propulsor para que continuassemos nossa caminhada; que muitas vezes sabiam exatamente o que dizer, que não deixava cair, que não foi somente base; foi Pilastra, apoio, anteparo; foi equilíbrio.
Como quando se contrói um castelo de cartas, ao se retirar uma carta da base, o castelo desmorona. Mas pouco a pouco, vai se reconstruindo. Assim é a vida. A morte pode parecer o fim, mas não é. Creio que, daqui há algum tempo, todos nós estaremos juntos de novo. Mas, independentemente da religião, o tempo não pára. A vida tem que seguir; por mais que pareça muito difícil as vezes; por mais que a saudade, sim; por mais que a saudade seja imensa.

Hoje me lembrei de muitas coisas, acho que nunca havia enxergado desse jeito. Chorei e sorri. É, sorri. Acho que, entendi muitas coisas.

um beijo e saudades eternas de todos os que eu conversei hoje em oração.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Primavera de Praga


Não sinto como se todas as mudanças até agora tenham sido boas; muito pelo contrário. Talvez tenha pensado demais, reavaliado demais. Talvez tenha visto demais; talvez tenha recaído sobre minha própria intolerância. Talvez tenha entendido que quase nada disso me faz bem. Talvez esteja presa na minha própria teia de abominações. Talvez eu não saiba como lidar com tudo que está ao meu redor. Talvez eu não saiba lidar nem comigo mesma.
Acho que me perdi no tempo. Abri as portas do universo paralelo o qual mal posso sair. As vezes penso que os ponteiros do relógio pararam, mas lá fora, eles estão a mil por hora. Toda aquela graça que me fazia feliz se apresenta como numa retrospectiva, que se mostra atual, mas em outros.
Quando se é protagonista da própria história, tem-se a chance de mudar o próprio roteiro.
Como eu queria que a primavera, que começa hoje, viesse com os ideais como os daqueles que tentaram acabar com o despotismo de seu país, desestalinizar e começar com grandes mudanças.

E se eu conseguisse expirar, tudo o que tenho pra falar, não sairia daqui.
Aos leitores, desculpem-me pelo péssimo post.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Onde se esconde essa tal de felicidade?


Há muito tempo me pergunto o conceito de muitas coisas; do que é viver, do que é amar, do que é que se trata quando se fala em felicidade. Concomitantemente ao último dos conceitos incessantemente procurados, vem-se os ideais, os objetivos, os popularmente chamados sonhos. Devido ou não ao contexto vivido pela sociedade atual, a predominância dos objetivos perseguidos são os 'sonhos' de consumo. Seja por um belo carro ou uma exuberante casa na ponta da areia, a felicidade só parece existir como consequência da realização dos mesmos. Como se tivesse que esperar a vida inteira para que ela chegasse.
Felicidade. Quanto mais a persegue, mais ela parecia fugir. Quanto mais a esquece, mais ela faz questão de aparecer. No final, ela sempre se faz nas coisas mais simples, naquilo em que talvez você nem esperasse nada, nem desse valor.
Pensando nisso, o que move a cada um ter desejos cada vez mais fortes por bens materiais e cosumismo desenfreado, como se fosse a única forma de ser feliz? Cria-se então um perfeito paradoxo entre seres humanos e felicidade. Imagine então se um não tivesse sido feito para o outro...
Terminaria o texto, mas lembrei-me de algo passado que por fim não entendendo. Algumas pessoas buscam (e afirmam) a felicidade em coisas prejudiciais a elas mesmas. Longe de mim fugir à subjetividade, porém pegarei como exemplo um fato ocorrido esses dias. Para completar uma confraternização entre amigos que estava a ser realizada, levou-se bebida alcoólica. Não fiz parte pois não bebo, porém possuía ingresso na primeira fila para assistir tal espetáculo. Resumindo e apresentando resultados, muitas pessoas passando muito mal. Estar bem não é par do Estar feliz? Sinceramente e, que os leitores me perdoem pelas palavras, mas creio que buscar o mal para si mesmo não é buscar felicidade, e sim masoquismo.
Neste mesmo dia, ao entardecer, acompanhei o por-do-sol até desaparecer no infinito arbóreo do lugar. Podia-se sentir a paz da natureza que se refletia em total paz de espírito. Recoberta por um infinidade de pensamentos, uma infinidade de sentimentos, pude sentir. Ali estava a tal da felicidade.

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Gira, gira mundo


E ainda ouço aquela voz que ao fundo diz: "Nem sempre as coisas são do jeito que você quer". E, é verdade. Mil acasos me fizeram enxergar que eu não posso mudar tudo o que não me agrada. Nem todas as coisas estão ao meu alcance. Meus olhos já não enxergam como antes. As cores; as coisas; a vida. Não sei se me prendi demais a tentar esquecer tudo aquilo que não é meu foco. Não sei se me perdi em meio às transformações do mundo, das pessoas, e principalmente, de mim mesma. Já não sei; não sei nem mais do que eu sei. Confessando um perfeccionismo abrupto, de fato, sempre busquei endireitar, consertar, ajeitar. A tudo aquilo que fora me deixando de mãos atadas, acabaram no depósito interno, o cone que armazena tudo aquilo que me incapacita, me enfraquece, me corrói. E como aprendi, não se pode adicionar uma metragem cúbica maior que a capacidade do sólido.
Sentiam, as pessoas sentiam. Ao meu redor sentiam que se passava algo. Eu nunca quis transparecer nada. Nunca quis. Escolheria nunca preocupar os outros. Não me sinto, não me vejo no direito de ficar mal com todas as coisas que estão acontecendo no mundo atual. Pessoas passando fome, sofrendo com guerras, afundando em crise. Só queria que meu silêncio durante todo esse tempo fosse compreendido.
As vezes é preciso ver, sentimentos não são como rosas secas.
Ah, é claro, a todos, me desculpem pela distância.

domingo, 23 de agosto de 2009

Se me ver hoje, atravesse a rua

Mente cálida
julgamentos forjados
de uma mente depreciativa.

Frieza
resposta ao que foi vivido
sofrido, reduzido
a um mero estado do ser

Glicólise, hidrólise
tantas quebras...
E ao final tudo fica igual
tudo igual
igual

o que falta em mim
feniletilamina
o que falta em mim
feniletilamina
haja chocolate
e haja
pra suportar toda a decadência
dessa tal de t.p.m.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

E lá vamos nós...


Durante toda minha infância eu pensei que os tempos de colégio nunca iriam acabar. E hoje, me vejo aqui. 17 anos passaram voando, e eis que chega o último ano de escola.
Hoje fora o último "primeiro dia de aula" depois das férias de julho. A sensação que deu foi de renovação (talvez por ter ficado mais tempo em casa, devido às medidas do governo em relação a gripe A); querendo ou não, a sensação de nostalgia pairou no ar. Mesmo conhecendo alguns somente este ano, há aqueles que vem comigo desde pequena, ou então que conheci na adolescência e subtamente, se tornaram meus amigos. Será estranho amanhecer os dias do ano que vem sem saber que vou encontrar aquelas pessoas que estiveram aqui nos mais diversos momentos, alguns dos melhores que guardo na memória por sinal. Mas seria hipocrisia minha dizer que não quero que isso acabe. É chegada a hora de alçar novos voos. É claro, tudo isso deixará saudade; mas, maior que saudade, é o sentimento de querer que todos se deem bem e ingressem em uma universidade no próximo ano. Que os objetivos que todos traçaram durante a vida, ou ainda estão decidindo, sejam alcançados. Que tenhamos resultado de tudo que vivemos e lutamos um ao lado do outro.
O que levarmos daqui pra frente, com certeza será fruto não somente de conteúdo assimilado, mas principalmente daquilo que aprendemos um com o outro, levando uma parte de cada um. A escola pode ter nos dado suporte para buscar os conhecimentos que utilizaremos em nossa vida, porém, aquilo que sabemos do mundo, é fruto da convivência; e tenho certeza que nisso, eles tiveram um papel fundamental.
Amigos, amores, colegas, e até aqueles com quem possa ter tido algum atrito; Vocês com certeza tiveram papel fundamental neste livro que se chama chama vida; E período escolar é um capítulo que começa a chegar às ultimas páginas de se encerrar.
Mas o melhor de estar chegando ao final é poder dizer que, apesar de todo o esforço, estudo, algumas lágrimas, várias gargalhadas, medo, alegria, tristeza, felicidade, aventura, e as mais diversas emoções vividas, tudo, tudo isso, valeu a pena.

domingo, 9 de agosto de 2009

Obrigada, pai


A postagem de hoje será mais informal, além de pessoal.
Dia dos pais. Para mim, não é somente o "dia dos pais", principalmente porque hoje também é aniversário do meu pai. Essa data se mostra muito marcante na minha vida, principalmente pelo fato de, há pouco tempo atrás, eu quase ter perdido meu pai. Mas graças a Deus ele está aqui comigo. Depois do fato, comemorar o dia dos pais com meu pai é algo que vai além do sentimental. Sempre me emociono, sim; mas o final foi feliz. Agradeço, a cada dia.
Meu pai. É difícil demonstrar o amor que sinto. Se por fora, sou muito parecida com minha mãe, por dentro, sou psicológicamente idêntica a ele. Talvez por isso nos demos tão bem. Talvez por isso, mesmo que raro quando discutimos, os dois nunca querem perder a razão, fechem a cara do mesmo jeito e se isolem da mesma forma. Talvez por isso eu acho, seja a pessoa que mais me entende. Nunca passou a mão na minha cabeça, me ensinou o certo e o errado, sempre me escutou, não importava o que fosse; me ensinou a ser o que eu sou. Obrigada por tudo, pai.
Quando somos crianças, fazemos birra, esperneamos; quando adolescentes, mesmo que quase sempre errados, queremos questionar tudo, sem pensar; quando adultos as vezes esquecemos de visitar nossos pais e alguns são até 'jogados' em asilos. Filhos? Querendo ou não, se revestem de ingratidão, enquanto os pais se revestem de perdão para com os filhos.
Àqueles que não possuem seu pai, que seja um dia de lembranças, mas felizes; e que possam seguir firmes e fortes. Àqueles que possuem seu pai, não deixem de aproveitar. As vezes um simples abraço pode mudar muito o rumo das coisas.
Feliz dia dos pais :)

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Psicose


Aprendi, ou acho que aprendi. Segurar mágoa é como tentar segurar água; Ela vai transpassando pelos dedos e escorre, sem controle. Não adianta se esconder dos problemas porque eles continuarão ali, te procurando como no esconde-esconde; quando acabarem os esconderijos acaba-se sendo encontrado. De nada vale sofrer calado. De nada vale, na verdade, sofrer. Talvez as respostas que busca estejam à sua frente. Talvez o que você acha que são suas respostas não são. O resultado da sua incessante procura pode se encontrar muito distante, mas, já parou pra pensar se você pegou a trilha certa?
As vezes nos deixamos levar por muito pouco. Tirar do sério, perder a cabeça; De que vale? Nada vale. Há muitas coisas mais importantes. Olhe ao seu redor. Há muito a ser feito. O mundo vive uma total perda de tempo. Frágil mais psicológicamente do que qualquer coisa. Não sei se o que falta é consciência, creio que não. Acredito na falta de foco. Sonhos que já não existem mais, e principalmente, ausência de objetivos. O mundo gira em torno de um pessimismo contínuo, que impõe como principal barreira a descrença em nós mesmos.
E pra mim, de verdade, já chega.

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

O bom filho à casa torna

Olá :)
Depois de cinco anos com meu antigo 'blogdabia', que foi cruelmente tirado de mim (pela AOL ter saído do Brasil), depois de algumas atualizações nos blogs dos outros, e de ter viajado pelo mundo dos fotologs, eis que volto, para onde mais gostava. Os tempos de pensamentos felizes, insanidades, falta do que fazer (embora MUITO rara), desabafos, e momentos anti-stress estão de volta.


Porque voltei? Bem, de certa forma, sentia falta de escrever. Meus pensamentos estavam se resumindo a rodapés de cadernos, contra-capas de livros e papéis que eram levados ao lixo; querendo ou não, memórias sendo levadas ao vento.

para que não seja uma postagem tão vazia, aí vai um poeminha chulo:

Gripe A, gripe A
porque não posso te ver?
você ampliou minhas férias mas,
devo lhe agradecer?


[Este é o Recomeço]