quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

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Noventa e dois. Esse número, definitivamente eu não vou esquecer.
Eu não queria me sentir inútil, não queria me sentir morrendo na praia depois de nadar tanto, não queria ver meu objetivo saindo pra comprar cigarros e não voltando mais. Eu não queria.
Desse jeito parece que eu não me esforcei. Parece que eu não dei tudo de mim. Eu não enrolei, eu não me enrolei, eu não vim pra brincadeira. Eu não teria entrado nessa se não fosse pra buscar o prêmio.
Não sei como as coisas vão ser, há ainda reclassificações. Entrego nas mãos de Deus e que assim seja.

Alta Tensão.


Tensão.
Ansiedade. Nervosismo. Tensão. Ansiedade. Nervosismo. Princípio de sufocamento; não. Tentativa de auto-controle. Calma, tudo vai estar bem. Relaxa. Se concentra, ou melhor, se desconcentra. O que foi feito, já foi feito. Basta apenas esperar. Esperar. Esperar. Porque os ponteiros do relógio não se mexem? A hora simplismente não passa. O que passa é o pensamento. Os pensamentos. Vários pensamentos. Pensamentos bobos, pensamentos sujos, pensamentos que me prejudicam; e em uma tentativa de reviravolta do subconsciente, pensamentos que tranquilizam. Será que tirei essa nota? Será que tirei esta outra nota? Não, isso seria muito baixo. Isso seria muito alto. Estudei, mas talvez não a coisa certa. Não caiu aquilo que eu pensei que fosse cair, e tinham coisas que... ah chega. Positividade, positividade. É o melhor a se buscar. Agora não adianta. Basta esperar, esperar.
Uma hora e meia.
E a minha vida mudará.