terça-feira, 22 de setembro de 2009

Primavera de Praga


Não sinto como se todas as mudanças até agora tenham sido boas; muito pelo contrário. Talvez tenha pensado demais, reavaliado demais. Talvez tenha visto demais; talvez tenha recaído sobre minha própria intolerância. Talvez tenha entendido que quase nada disso me faz bem. Talvez esteja presa na minha própria teia de abominações. Talvez eu não saiba como lidar com tudo que está ao meu redor. Talvez eu não saiba lidar nem comigo mesma.
Acho que me perdi no tempo. Abri as portas do universo paralelo o qual mal posso sair. As vezes penso que os ponteiros do relógio pararam, mas lá fora, eles estão a mil por hora. Toda aquela graça que me fazia feliz se apresenta como numa retrospectiva, que se mostra atual, mas em outros.
Quando se é protagonista da própria história, tem-se a chance de mudar o próprio roteiro.
Como eu queria que a primavera, que começa hoje, viesse com os ideais como os daqueles que tentaram acabar com o despotismo de seu país, desestalinizar e começar com grandes mudanças.

E se eu conseguisse expirar, tudo o que tenho pra falar, não sairia daqui.
Aos leitores, desculpem-me pelo péssimo post.

Um comentário:

  1. Momento nostalgia. Todos temos um dia assim Biah. Acredito que por medo do incerto, pensamos demais antes de fazer algo. Avaliamos e reavaliamos tudo milhões de vezes procurando a resposta certa. Mas o tempo passa e passa muito rápido, às vezes perdemos as melhores oportunidades por pensar demais.
    ÓTIMO post! ;D (lll)³;*

    ResponderExcluir